Esta organização desempenha um papel importante indo ao encontro das necessidades dos idosos provenientes de famílias com incapacidade para dar resposta às suas necessidades, ou porque não estão preparados para lidar com as doenças, demências, ou por falta de condições habitacionais, ou por motivo de indisponibilidade de tempo e mental.
Para que esta organização obtenha êxito com o seu trabalho e investimento exige da parte dos gestores e profissionais uma escuta atenta para desse modo detectar os sinais de necessidades e sofrimentos tanto dos utentes como dos familiares.

Existe por vezes dificuldades de relacionamento entre pais e filhos. Após uma vida separada, os pais regressam a casa dos filhos e netos. Estes já têm uma forma de viver diferente, hábitos, costumes e daí surge a incompatibilidade de viverem novamente juntos.
Para que num lar se torne possível uma socialização num clima genuíno e de respeito é necessário uma equipa unida empenhando-se num trabalho multidisciplinar dentro de um conjunto de socialização, empatia e carinho.
Para superar a desconfiança, o desejo de domínio e a dependência é importante que os profissionais e os líderes reforcem o lado positivo dos idosos de forma a compreenderem os valores e normas da sociedade, tendo em conta as tensões e conflitos vividos no seio da família subjacentes à afirmação do valor pessoal. Na perspectiva positiva do ser humano deve existir uma dedicação profunda entre profissionais e idosos de forma a criar o desejo de relações pessoais que é capaz de evitar actos violentos e gerar relações genuínas.
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